Como ter processos eficientes com a aplicação do Lean Startup?

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Conceito empregado no universo dos empreendedores e que se resume aos trabalhos de identificação e eliminação de desperdícios nos processos, muito atrelado ao ambiente das tech startups, esse é o Lean Startup.

A palavra lean pode ser traduzida como “enxuta” que, por si só, já é o suficiente para explicar o propósito dessa ideia. Embora seja mais aplicada em empresas de tecnologia, essa metodologia é universal, podendo ser aproveitada por todo e qualquer tipo de organização.

Neste artigo, mostraremos como ter processos eficientes com a aplicação do Lean Startup. Continue a leitura e confira. Não perca!

Como funciona o Lean Startup?

O funcionamento do Lean Startup é apoiado sobre um dos marcos mais importantes no que diz respeito ao ciclo de vida de um negócio, o MVP, sigla do inglês Minimum Viable Product, que em português significa “Produto Mínimo Viável”.

Em termos práticos, o MVP expressa as seguintes concepções:

  • minimum: o menor tamanho que se pode alcançar, que possa ser entregue no menor período possível;
  • viable: uma proposta de valor que seja suficientemente relevante para que o seu público-alvo adote seu produto, se possível gerando receita;
  • product: recursos e funcionalidades que, quando encaixadas, entregam um produto útil e coeso.

Para facilitar o seu entendimento, imagine o MVP como se fosse uma versão beta de um produto, criada de maneira rápida e econômica para ser apresentada aos clientes de modo a receber feedbacks.

Que ação tem no desenvolvimento de processos?

De modo claro e objetivo, o papel do Lean Startup no desenvolvimento de processos eficientes consiste na eliminação dos desperdícios (tempo e recursos), obtendo, mesmo assim, a melhor qualidade possível no que corresponde à entrega do produto e/ou serviço final.

Quais são os princípios de sua aplicação?

De acordo com o americano Eric Reis, criador do termo Lean Startup, sua aplicação possui alguns princípios essenciais para a formação da sua base de conceito. São eles:

  • mínimo produto viável (MVP);
  • deploy contínuo;
  • teste A/B;
  • métricas acionáveis;
  • pivot.

Mínimo Produto Viável

Como já mencionado, o MVP é a versão beta de um novo produto. É por meio dela que as empresas conseguem capturar mais informações e aprender sobre as expectativas e necessidades do usuário final.

O objetivo é evitar esforços no desenvolvimento de funcionalidades desnecessárias ou que não seja do interesse dos clientes, por exemplo.

Deploy contínuo

deploy contínuo se refere à ideia de que para o público, as atividades da equipe devem ser atualizadas frequentemente. A finalização ou indexação de um novo recurso à versão beta do produto precisa ser informada ao cliente: isso é importante para obter avaliações em tempo hábil para as novas mudanças, caso necessário.

Teste A/B

A disponibilização de duas versões de um mesmo produto também faz parte dos princípios do Lean Startup. Essa prática é conhecida como teste A/B, sendo de fundamental importância para a compreensão do que é mais bem aceito ou não.

Por fim, não poderíamos deixar de dizer que a metodologia do Lean Startup dificilmente funcionará se o empreendedor não conhecer o seu mercado de atuação. Além disso, também é preciso definir indicadores e métricas de análise.

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