Arquitetura em nuvem é um assunto que deve estar presente no dia a dia de todo gestor de TI. Afinal, trata-se de uma ferramenta cada vez mais adotada pelas empresas em razão de suas vantagens. Com ganhos em produtividade, economia e segurança, essa solução permite que a colaboração ocorra de forma ágil, sem limitar os colaboradores.
Todavia, é um modelo complexo, à medida que diversos componentes e tecnologias distintas são postos para funcionar juntos. Por isso, sua organização em camadas é tão importante.
Que tal aprofundar os conhecimentos entendendo como esses níveis operam e muito mais? Confira os principais detalhes a seguir!
Arquitetura em nuvem explicada
Na última década, a nuvem deixou de ser uma solução tecnológica emergente para se tornar básica e acessível. Com isso, muitos negócios optaram por adotá-la em suas estruturas de TI.
Essa rápida transformação reflete em um uso sem a total compreensão de como sua arquitetura funciona. Como efeito, toda a complexidade envolvida não é completamente entendida, limitando também a percepção de suas reais vantagens.
Pensando nisso, hoje vamos explicar os detalhes dessa organização. Descubra o que é, o que compõe e muito mais!
O que significa arquitetura em nuvem?
O uso da palavra arquitetura nesse conceito de TI não é por acaso, haja vista que ele se refere a um plano visual criado para guiar a organização de todos os recursos tecnológicos, processos e interações que formam uma solução em nuvem, permitindo que se comuniquem para compor o ambiente virtual desse serviço.
A ideia por trás disso é simples: com a infraestrutura física sendo alocada do computador individual para um servidor coletivo, é preciso que todos os hardwares envolvidos se conectem e que softwares façam o compartilhamento dos dados.
Assim, é a partir dela que arquivos, aplicativos ou programas são executados, processados e implementados da forma correta, evitando falhas nessa complexa interação entre componentes.
Como esse conjunto funciona?
Interação é uma palavra-chave para entender essa solução. Isso porque a arquitetura em nuvem projeta um funcionamento baseado na comunicação e na transferência de dados entre duas plataformas:
- front-end composta por interfaces, APIs e aplicativos que estão no cliente para permitir seu acesso ao serviço, bem como seu uso;
- back-end que reúne os recursos de armazenamento, segurança, gerenciamento etc. que formam a ferramenta.
Na prática, esse processo se desenrola a partir de requisições do usuário e respostas. Ou seja, é preciso uma constante troca entre os dois lados para que as operações ocorram. Via de regra, utiliza-se uma rede de internet e um modelo de fornecimento na intermediação.
Como é composta a estrutura dessa solução?
Nessa ferramenta, o processo de integração e interação frequentes depende de um conjunto de componentes que fornecem recursos de:
- hardware com servidores, dispositivos e equipamentos físicos em que são processadas as operações;
- armazenamento cuja função é guardar as informações necessárias para o funcionamento ou decorrentes dele;
- computação e execução em que um ambiente virtual apresenta papel semelhante a de sistemas operacionais de computadores para os programas serem executados;
- fornecimento de serviços cujos modelos — Infraestrutura como serviço (IaaS), Plataforma como serviço (PaaS) ou Software como serviço (SaaS) — automatizam a conexão e organizam os aplicativos;
- gerenciamento baseados em um software ou middleware aplicado para coordenar a comunicação, o monitoramento e as demais tarefas em andamento;
- rede para possibilitar a conexão entre front-end e back-end, visando assegurar o contato do cliente com a nuvem;
- segurança com medidas de proteção, privacidade e contingência que servem como barreiras na troca de dados;
- acesso nos quais interfaces e aplicações dão para o usuário uma porta para utilizar os outros elementos.
Camadas da arquitetura em nuvem
Garantir que os fluxos de informação nesse formato transcorram da melhor maneira, sem interrupções ou riscos, passa por uma boa distribuição de cargas. Logo, o funcionamento ideal dessa solução depende de uma organização bem ajustada de todos os recursos que a compõem.
Para tanto, são utilizadas camadas como base para estruturar a arquitetura em nuvem. Ou seja, todos os elementos são alocados em níveis para que o serviço possa ser realizado de modo adequado. Veja quais são eles a seguir!
Infraestrutura de hardware
Os componentes mais básicos para que qualquer solução de TI funcione são os equipamentos. Assim, a primeira das camadas de arquitetura em nuvem é composta por eles. São servidores, CPUs, GPUs, dispositivos de rede, aparelhos de armazenagem e outros hardwares em que os softwares rodam.
Virtualização
Talvez a camada mais difícil de explicar para quem não atua em TI seja a virtualização, já que ela envolve abstração. Isso se deve a ela criar versões ou ambientes digitais em que os recursos de hardwares são utilizados pelos softwares.
Aplicativos e serviço
Completando o modelo de camadas da arquitetura em nuvem está o nível em que ocorre o suporte, a coordenação, o desenvolvimento e a entrega das respostas para o usuário. Dessa maneira, seu papel é disponibilizar os recursos de software necessários para que a solução funcione.
Benefícios de adotar esse modelo
A arquitetura em nuvem organizada em camadas serve para reduzir a complexidade que um modelo com tantos componentes apresenta enquanto integra diferentes tecnologias, mantendo a estabilidade do serviço.
A lógica que justifica isso é simples: com cada nível tendo funções específicas, fica mais fácil realizar ajustes e nenhuma sobrecarga localizada é capaz de afetar a entrega para os usuários.
Essa organização ajuda a diminuir custos. Pois, viabiliza escalar apenas o necessário. Seu formato sob demanda, também implica em pagar só pelo que usa. Mais que esses aspectos, a economia ocorre pela eliminação de investimentos em infraestrutura ou em sua manutenção.
Soma-se a essa vantagem uma elevada segurança, já que a automação dessa configuração possibilita desativar rapidamente os recursos frente a riscos. Outro diferencial nesse sentido, é a adoção de medidas de proteção individuais entre essas divisões.
Além disso, a formatação clusterizada promove uma maior eficiência na colaboração. Na rotina, esse benefício gera agilidade, produtividade e inovação para as operações empresariais.
As camadas aplicadas na arquitetura em nuvem são um modelo de organização altamente produtivo, gerando vantagens para os negócios que adotam essa solução. Isso possibilita que a complexidade dos componentes e dos processos de funcionamento seja controlada para facilitar sua gestão.
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