Migração para nuvem: como estruturar esse processo?

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A transformação digital tornou o mundo mais veloz e os clientes e funcionários mais exigentes. Isso já é fato no mundo da tecnologia da informação, mas será que sua empresa está preparada para tantas mudanças? A maior delas, sem dúvidas, é a migração para nuvem de toda a estrutura de dados e gestão de negócios — o chamado Cloud Computing.

A tendência mundial é que a estrutura em nuvem se torne algo comum, sendo realizada em todas as empresas, não importa o porte. Vamos ajudá-lo apresentando as principais vantagens e dicas para que sua corporação realize o processo de migração. Acompanhe este texto!

Analise os benefícios

Em primeiro lugar, analise as vantagens da migração e o quanto a sua empresa se beneficiará com esse processo. Confira abaixo.

Tenha custos reduzidos

Principalmente no que diz respeito à infraestrutura de TI, a economia é brutal. Não será mais necessário espaço físico para o parque dos servidores. Além disso, os custos da infraestrutura, manutenção e compra de equipamentos serão eliminados.

Ganhe um ambiente colaborativo

Normalmente, as estruturas em nuvem têm plataformas prontas para o ambiente colaborativo entre os funcionários. Será uma grande facilidade compartilhar, editar e criar documentos, projetos e reuniões.

Tenha mobilidade

As informações podem ser acessadas a partir de qualquer dispositivo — desktop, tablet, smartphone, laptop. É um grande benefício, principalmente para empresas que contam com colaboradores em home office ou que trabalham em campo.

Realize o planejamento do processo

Migrar para um ambiente de nuvem ou qualquer outra transformação de TI em larga escala é uma tarefa altamente complexa. Isso requer uma reflexão inicial significativa e um planejamento aprofundado para garantir o uso eficaz de recursos, o gerenciamento de riscos, a implementação no prazo e dentro do orçamento e, em última análise, o sucesso operacional.

Todo cuidado e planejamento é pouco e torna-se crucial ter uma empresa especializada nesse tipo de implementação. O problema é agravado se o pessoal encarregado da migração não tiver experiência na elaboração de projetos complexos de TI.

E como estruturar esse processo de migração de dados de forma a mitigar todos esses riscos? Vamos conferir a seguir.

Defina uma estratégia

Antes de iniciar o processo de migração para a nuvem é necessário ter uma estratégia bem definida para que tudo ocorra da forma mais rápida, tranquila e segura possível. Nesse levantamento de dados, identifique e avalie aplicativos, infraestrutura local, dados, e mapeie as dependências entre os aplicados. Assim você poderá definir qual a prioridade de cada um durante o processo de migração.

Avalie, ainda, se todos os recursos que você usa atualmente serão necessários, caso contrário, não há necessidade de migrá-los para a nuvem apenas para ocuparem um espaço desnecessário. Faça esse check-list e descarte aquilo que não for usar mais.

Estabeleça processos prioritários, sabendo quais devem ser migrados primeiro e assim por diante. Com um planejamento ideal, todo o processo ocorrerá da forma mais tranquila possível e sem sobressaltos. Uma dica é migrar os softwares que são totalmente independentes e que não requerem dados ou aplicações de outros programas.

Saiba como será o processo

O processo tem que ser o mais correto possível para evitar danos a aplicativos ou dados, principalmente. Para isso, o recomendado é utilizar uma abordagem de migração que usa quatro modelos. Confira, a seguir, quais são eles.

Rehost

Essa opção também é conhecida como “lift and shift”, e consegue fazer a migração dos programas de forma rápida e segura. Nesse processo, a transferência de dados para a nuvem ocorre como eles estão no servidor da sua empresa — esse processo é recomendado quando há urgência na transferência dos softwares para a nuvem.

Refatorar

O reempacotamento, ou refatoração, é um processo em que os programas sofrem algum tipo de alteração, mas sem muitas mudanças ao seu código. Ela é indicada quando é necessário usar uma base de código que já existe.

Rearchitect

Essa função acontece quando é necessário fazer mudanças no software a ser migrado, seja para melhorar, modificar ou estender seu código, buscando otimização e melhoria de seu funcionamento.

Rebuild

Nesse sistema de migração, será feita a recompilação do software, usando as tecnologias que passarão a existir na nuvem. Esse processo é indicado, principalmente, para atualizar o aplicativo para sua nova função na nova hospedagem.

Avalie os riscos

Como a migração envolve levar os dados de seu servidor local para a nuvem, é necessário sempre estar atento aos riscos que o processo pode resultar, por melhor que ele seja. A recomendação inicial é fazer um backup de tudo o que será migrado, evitando a perda de arquivos durante o processo.

Outro ponto é definir regras de acesso rígidas aos arquivos na nuvem, determinando o nível de acesso de cada um e quais os tipos de interação que poderão ter com cada arquivo, se apenas leitura, edição parcial ou edição total.

Determine o que será migrado para a nuvem

É fundamental que você saiba tudo o que será migrado para a nuvem para ter noção do espaço que será necessário no novo servidor. Faça um amplo levantamento de todos os dados e arquivos de sua empresa e verifique se eles ainda precisam ser acessados rapidamente. Caso contrário, os mantenha em um servidor local apenas para fazer uma consulta esporádica quando for necessário.

Entenda as diferenças entre as nuvens

É importante entender e definir qual a estrutura se adequa à sua empresa. Existem 3 tipos de nuvens.

Públicas

Espaços com armazenamento limitado, onde a infraestrutura da nuvem é compartilhada entre empresas e pessoas. Vale ressaltar que as informações permanecem exclusivas e visíveis somente a quem tem acesso. As nuvens públicas realizam o balanceamento dos dados e processamento entre os diversos servidores que compõem as nuvens públicas.

Privadas

São sistemas contratados exclusivamente para armazenar os dados da sua empresa. Normalmente, elas têm flexibilidade para gerar a capacidade que a organização precisa. Os limites de armazenamento apresentam elasticidade e podem aumentar ou diminuir de acordo com diversos fatores, como sazonalidade (aumento ou recuo das vendas).

Mistas

É uma combinação de informações e dados divididos entre nuvens públicas e privadas. Você pode optar por deixar os seus dados em nuvem pública e as regras de negócios e gestão na nuvem privada.

Entenda o processo de backup

Para realizar a migração para nuvem é imprescindível que a solução encontrada contemple o processo de backup dos dados. Esse processo precisa ser recorrente e sua restauração deve ser ágil caso qualquer falha aconteça.

Verifique a segurança da estrutura

Questione a segurança dos dados. Uma nuvem segura precisa ter:

  • dados criptografados;

  • autenticação dupla;

  • atualização constante e automática para as novas ameaças;

  • concordância com o compliance;

Conheça os serviços da GCP — Google Cloud Platform

Essa é uma das ferramentas mais poderosas existentes no mercado. Além de contar com a confiabilidade reconhecida da Google, essa plataforma liberta sua empresa do gerenciamento de infraestrutura para a criação de máquinas personalizadas, provisionamento de servidores de alto desempenho e configuração e administração de redes e dados.

Pronto, com a GCP e uma empresa de TI certificada pela Google, você certamente conseguirá realizar a migração para nuvem. Dessa forma, seu negócio ficará atualizado de uma forma mais tranquila, eficiente e segura.

E aí? Pronto para fazer essa migração para nuvem? Sabia que além de dados você também pode migrar seu e-mail para lá? Então confira nosso post em que listamos 7 razões para você fazer isso o quanto antes. Boa leitura!

 
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