Nuvem pública, privada e híbrida: entenda as diferenças, desafios e benefícios para seu negócio

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Você sabe quais são as diferenças entre nuvem pública, privada e híbrida? Saberia dizer qual delas é o melhor modelo para a sua empresa? Independentemente das suas respostas, preparamos este artigo para abordar não apenas o que as difere, mas também, os prós e contras de cada uma.

O ponto a destacar, nesse caso, é que sob uma visão geral, os três cenários oferecem vantagens semelhantes, incluindo desempenho, escalabilidade, confiabilidade e custo-benefício. Portanto, se deseja ampliar os seus conhecimentos em relação ao cloud computing, continue conosco e confira a leitura. Não perca!

O que é uma nuvem pública?

A forma mais comum de implementar a computação em nuvem na sua empresa, as nuvens públicas são aquelas em que os seus recursos (servidores, armazenamento e outros recursos de processamento) pertencem a um serviço externo, operados e entregues por meio da internet.

Google Cloud Platform, Microsoft Azure e Amazon Web Services (AWS) servem como exemplos de nuvem pública. Aliás, são as principais e mais abrangentes que existem. Ao utilizá-las, você compartilha todos os dispositivos de hardware e software com os outros “locatários” (organizações) da nuvem.

O que é uma nuvem privada?

Já as nuvens privadas consistem em recursos computacionais utilizados exclusivamente por uma organização. Esse modelo pode ser implantado (fisicamente) no data center da empresa ou hospedado por um provedor de TI terceirizado.

Diferentemente da nuvem pública, em que os hardwares e softwares são compartilhados entre diversos usuários, em uma nuvem privada, eles são dedicados a um único utilizador.

O que é uma nuvem híbrida?

As nuvens híbridas nada mais são do que a combinação de uma nuvem pública com uma nuvem privada. Por essa razão, normalmente, são chamadas de “o melhor dos dois mundos”.

Em termos práticos, a adoção do modelo híbrido é, substancialmente, a utilização de uma nuvem pública e de uma nuvem privada. Simples assim. Essa estratégia vem sendo cada vez mais utilizada, especialmente, por quem deseja manter os dados críticos e confidenciais do negócio em um ambiente particular.

Quais as diferenças entre elas?

A questão elementar que difere as nuvens públicas, privadas e híbridas está em suas próprias denominações. No entanto, de uma perspectiva operacional, as diferenças estão relacionadas a segurança, escalabilidade, confiabilidade, custos e flexibilidade de uso. Entenda um pouco mais sobre a questão.

Nuvem pública

A nuvem pública é a opção mais em conta, pois não há necessidade de aquisições de software e hardware. O serviço é contratado na forma de mensalidade, por isso, gastos com manutenção são inexistentes, já que são responsabilidades do fornecedor.

A escalabilidade é praticamente ilimitada: os recursos são disponibilizados de acordo com as demandas da organização, basta solicitá-los. Considerando os melhores provedores, a confiabilidade do serviço é altíssima, assim como a segurança das informações.

Nuvem privada

A nuvem privada também pode proporcionar tudo o que a nuvem pública oferece. Porém, a diferença, nesse caso, é que por se tratar de um ambiente privativo, a segurança dos dados pode ser aprimorada, em virtude do não compartilhamento dos recursos.

Outro aspecto favorável à nuvem privada é a sua flexibilidade de configuração, já que softwares e hardwares são escolhidos pela própria empresa, não havendo limites para a padronização.

​​Todavia, os custos podem ser significativamente maiores, principalmente, se a escolha for por estabelecer os equipamentos em um data center da própria empresa. Caso a opção seja por um provedor terceirizado, pode haver redução dos gastos.

Nuvem híbrida

Sabendo que uma nuvem híbrida se refere à estratégia de união da nuvem pública com a privada, você deve estar se perguntando, agora, o que a distingue em termos operacionais, certo? Ela é capaz de entregar o melhor dos mundos.

O destaque, porém, é que ela permite migrar as informações do ambiente público para o privado conforme as preferências da empresa. Isso traz flexibilidade de uso e um maior controle para gerir os ativos confidenciais, por exemplo.

Quais são os desafios da nuvem pública, privada e híbrida?

Uma grande parte dos gestores já percebeu que todos os modelos de nuvem, não importa se for pública, privada ou híbrida, trazem desafios que precisam ser superados. Entretanto, você poderá analisar as dificuldades de cada uma delas para definir qual é realmente a mais indicada para as operações do negócio. Confira!

Pública

A nuvem pública pode apresentar algumas diferenças na visibilidade da infraestrutura e no controle. Isso ocorre porque quem detém o poder de gerenciamento é o provedor, que também se responsabiliza pela manutenção do sistema ou plataforma.

Por isso, ele segue os seus próprios padrões e normas de gestão, que podem contrariar os requisitos e necessidades de alguns negócios. Por outro lado, a nuvem pública é baseada em uma infraestrutura compartilhada.

Consequentemente, pode ter outros modelos de regras com relação às informações sigilosas ou sensíveis. Desse modo, talvez não seja a melhor alternativa para setores que requerem controles estritos de privacidade e nível extra de segurança dos dados confidenciais.

Privada

Uma nuvem privada exige dos gestores investimentos elevados, é a mais cara de todas porque requer a aquisição de data centers locais. Para que ela funcione, é preciso contar com um time de TI de grande expertise para fazer a gestão interna, além de um ciclo prolongado para a implantação de todos os equipamentos e recursos.

Outro desafio de quem opta pela nuvem privada é a limitação na escalabilidade, ou seja, é mais difícil aumentar o espaço utilizado e os recursos. Para isso, é necessário dimensionar a parte de software e hardware. Além do mais, o acesso móvel fica limitado, visto que as medidas de proteção dificultam o acesso por dispositivos móveis.

Híbrida

Essa modalidade tem uma infraestrutura mais complexa. Portanto, para aproveitar o potencial da nuvem híbrida, os gestores precisarão de uma orquestração efetiva dos componentes da categoria privada e pública.

Afinal, quando o número de nuvens se eleva, os processos de segurança, integração e gestão se tornam mais complexos. Quem opta por esse caminho tem mais gastos com otimização e manutenção.

Quais são os benefícios da nuvem pública, privada e híbrida?

As classificações de nuvem pública, privada e híbrida apontam para diferentes aplicações em cloud computing e modos distintos de implementação da infraestrutura. Contudo, cada modalidade traz algumas vantagens para as empresas, que precisam analisar e estabelecer prioridades.

Veja, a seguir, os principais benefícios de cada tipo específico.

Pública

Um dos maiores benefícios da nuvem pública são os custos reduzidos. Com ela, o gestor elimina investimentos elevados que deveriam ser feitos em hardwares e softwares. A categoria permite que o usuário pague apenas pelos recursos que realmente utilizar.

Outra vantagem é a escalabilidade sob demanda, pois o gestor recebe desse serviço flexibilidade. Nos períodos de pico, você conseguirá aumentar os recursos e depois reduzi-los, conforme as demandas.

A empresa não precisará fazer a manutenção do sistema e poderá liberar o tempo da equipe de TI, uma vez que o provedor assume essa responsabilidade. Vale mencionar, ainda, o alto nível de confiabilidade devido ao uso de servidores robustos e estratégias de segurança eficientes.

Privada

Uma vantagem da nuvem é a segurança máxima que ela oferece. O ambiente é dedicado a uma única empresa e esse modelo é ideal para evitar acessos não autorizados aos dados. Dessa forma, tem um nível elevado de proteção contra roubos de informações ou ataques de hackers.

A nuvem privada tem alta performance e pode ser adaptada com bastante facilidade para o atendimento de demandas específicas de velocidade, armazenamento e disponibilidade. Ela permite a customização e beneficia o atendimento às regras complexas e estritas para o gerenciamento das informações sigilosas.

Híbrida

Por fim, a nuvem híbrida otimiza os recursos e possibilita o investimento de recursos extras da computação devido à sua escalabilidade. A modalidade alinha conformidade e segurança, é flexível para que os gestores respondam com eficiência e agilidade a ocorrências imprevistas. Ela atende às necessidades de proteção de dados e de compliance, ao mesmo tempo.

Agora, você já conhece as diferenças, benefícios e desafios da nuvem pública, privada e híbrida. Não há o melhor modelo, mas sim, aqueles que melhor se adequam às suas necessidades de momento e às demandas da sua empresa nos próximos meses. Para ajudar na escolha, vai a dica: entre em contato com uma consultoria de TI.

Gostou do artigo, mas ainda tem dúvidas sobre nuvem pública, privada e híbrida? Entre em contato com um especialista e solicite as informações necessárias!

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